Pouco volume de chuvas e o consequente aumento nas contas energia estão entre as principais notícias dos últimos dias. Notícias essas que interessam a todos, afinal, somos nós mesmos que bancamos esses aumentos.
Mas afinal, qual a relação direta entre poucas chuvas e o aumento nas contas de energia? É isso que vamos entender a seguir.
De acordo com o último Boletim de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro, emitido pelo Ministério de Minas e Energia, de toda a energia produzida no país, 63,7% provém de hidrelétricas. Elas contam com grandes reservatórios de água, que faz com que turbinas sejam acionadas, assim, com a ajuda de geradores, transformam energia cinética em energia elétrica.
Quanto menor for o volume de chuva, menor será o volume dos reservatórios de água, o que, consequentemente, ocasionará uma menor produção de energia pelas hidrelétricas. De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), estamos na pior crise hídrica dos últimos 91 anos, o que é refletido, por exemplo, nos níveis dos maiores reservatórios do país. Eles ficam nas regiões Centro-Oeste e Sudeste e correspondem a 70% da energia gerada no país e estão com apenas 21,3% da sua capacidade de armazenamento e com previsão de que cheguem a críticos 10% nos próximos meses.
Com a baixa produção de energia pelas hidrelétricas, é necessária a ativação das termelétricas, modalidade de geração que além de poluir mais, gera uma energia mais cara, pois tais usinas utilizam o calor proveniente da queima de combustíveis para produção de energia elétrica. O Ministério de Minas e Energia estima que o uso das termelétricas custará R$ 13,1 bilhões para nós, consumidores, sendo repassado por meio de mais aumentos da conta de energia.
Com o alto custo na geração de energia, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou no dia 31 de agosto de 2021, a criação da nova bandeira tarifaria na conta de energia, a bandeira de escassez hídrica, adicionando uma taxa de R$ 14,20 a cada a 100 KWh consumidos. A nova cobrança entrou em vigor no mês de setembro e tem previsão de permanecer até abril de 2022.
O brasileiro está encontrando nos sistemas fotovoltaicos, a famosa energia solar, uma alternativa para se esquivar dos frequentes aumentos na conta de energia, uma vez que ela é capaz de reduzir até 95% do que é gasto mensalmente com energia elétrica.
De acordo com a Aneel, em setembro de 2021, o Brasil atingiu a marca de 600 mil sistemas solares instalados. Isso mostra que estamos no caminho certo, pois de acordo com relatório emitido pela Agência Internacional de Energia, precisamos investir mais em energias renováveis, pois somente assim, haverá a possibilidade de neutralizar a emissão de gases poluentes, que provocam o efeito estufa e aquecimento global, responsáveis por eventos climáticos severos, como a seca histórica que atinge o Brasil.
A aquisição de energia solar além de representar economia para as pessoas que a utilizam, reduz a emissão de gases poluentes e a dependência majoritária do Brasil das hidrelétricas para a produção de energia elétrica.
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