Com a popularização da energia solar, dois termos vêm sendo repetidos cada vez mais: offgrid e ongrid. Mas seu significado ainda é muito confuso para bastante gente. Por isso, hoje te explicamos o que cada um significa, suas diferenças e quando cada modelo é mais indicado.
Primeiramente é importante entender o que ambos modelos definem. On grid e off grid nada mais são do que palavras para determinar se um sistema fotovoltaico está, ou não, conectado à rede de distribuição de uma concessionária de energia. Cada forma terá suas particularidades e também suas recomendações de utilização, mas, via de regra, essa é a principal diferença e o que define um e outro.
Um sistema fotovoltaico on grid é aquele conectado à rede de distribuição de energia. De longe é o modelo mais utilizado no mercado hoje em dia, por motivos como o menor custo em comparação ao off grid e também as vantagens trazidas por essa conexão.
Um ponto favorável ao sistema on grid, sem sombra de dúvidas, é o sistema de compensação de créditos. Ao longo do dia a energia gerada é preferencialmente consumida diretamente pelo imóvel que recebeu o sistema. Entretanto, por diversos motivos como a ausência de consumo ali ou um consumo menor ao longo dia, há excesso de produção de energia, em comparação à demanda. Isso é, na verdade, projetado para que ocorra, haja vista que durante a noite não ocorre a produção, mas, em geral, há o consumo. Esse excesso de produção, graças à conexão com o sistema, é injetado na rede da concessionária, gerando créditos (em kWh) que poderão ser utilizados posteriormente, em um momento de menor ou nenhuma produção.
Esses créditos têm validade de cinco anos e são abatidos diretamente na conta de energia, conforme produção e consumo. Eles, entretanto, não podem ser vendidos à concessionária ou terceiros, devendo ser utilizados pelo titular daquele sistema, dentro do período de validade.
Outra grande vantagem da conexão junto à concessionária, talvez a maior delas, é o autoconsumo remoto. Ele permite que o sistema fotovoltaico seja instalado em um local em que haja espaço, como uma fazenda, e a energia gerada seja utilizada em outro imóvel, como um apartamento na cidade. As únicas exigências para isso é que ambos os imóveis estejam no mesmo estado e dentro da área de atendimento da mesma concessionária.
Esse modelo, entretanto, também tem suas desvantagens e a principal delas é o fato de que quando há a interrupção do fornecimento de energia pela concessionária, o sistema fotovoltaico também é desligado, deixando o imóvel sem energia. Isso ocorre para que não haja a injeção de energia no sistema e no caso de alguma manutenção, os trabalhadores não sejam expostos a riscos.
Essa forma de instalação é o que podemos chamar de um sistema de energia solar independente, ou seja, sem qualquer conexão com a distribuidora. Isso traz vantagens, mas também desafios.
Uma instalação off grid tem como principal vantagem a possibilidade de levar energia a locais que ainda não são atendidos por nenhuma concessionária de energia. Por esse motivo elas são mais comuns no campo, onde, por muitas vezes, ainda não foram levadas as redes de distribuição. Essa vantagem possibilita o acesso a algo tão básico como a energia em, literalmente, qualquer lugar. Também é uma opção para pessoas que, por convicções pessoais ou desejo, queiram se ver livres da concessionária, o que é possibilitado pelo sistema off grid.
Outro ponto vantajoso dessa instalação é o fato de, por ser independente, não sofrer com interrupções de energia geradas pela concessionária. A geração de energia off grid se sustenta por si só, mantendo o fornecimento enquanto houver carga. O que nos leva à maior desvantagem dessa forma de instalação…
Por ser um sistema fechado, há duas opções para a energia gerada: ser consumida imediatamente ou ser armazenada. A primeira opção é pouco viável uma vez que em momentos em que não haja geração, como de noite, não haveria energia disponível. Já a segunda é totalmente possível, porém, traz consigo um custo considerável.
Sistemas off grid requerem os chamados bancos de bateria. Eles nada mais são que um conjunto de baterias próprias, que armazenarão a energia gerada, para que ela seja consumida posteriormente. Elas, entretanto, tem um custo relativamente elevado (podendo aumentar o valor total do sistema em mais de 40% quando comparado a uma potência similar no modelo on grid) e precisam ser trocadas periodicamente, devido ao desgaste das mesmas, gerando uma nova despesa. Porém, ainda assim esse tipo de conexão é uma alternativa para locais isolados ou onde não haja a possibilidade de trazer a energia da concessionária ou mesmo gerar a própria, mas se conectando à rede.
A verdade é que não existe um modelo melhor ou pior de forma geral, existe o que se adapta a cada necessidade. Os sistemas on grid certamente atenderão melhor a maioria das pessoas, por seu custo menor e pelas vantagens que citamos anteriormente, porém, os sistemas off grid também trazem grandes vantagens para quem precisa de energia, mas se encontra em áreas mais remotas.
O que podemos definir mesmo é que não importa como, a energia solar veio para somar no nosso dia a dia.
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