Atualmente contamos com diversas opções de inversores, das mais diversas marcas e potências, dois dos seus tipos são os microinversores e os inversores tradicionais (ou string).
O inversor é a peça chave para o funcionamento de um sistema de energia solar, é por meio dele que a corrente contínua (CC) – gerada pelas placas fotovoltaicas – é transformada em corrente alternada (CA) – que é utilizada em nossas casas.
Mas, quando optar por cada um? Quais as diferenças entre eles? É o que vamos ver agora.
Abaixo, separamos por temas, as principais diferenças entre os equipamentos.
Opera com alta tensão em corrente contínua (CC), geralmente entre 200 e 600 Vcc.
Dessa forma, mesmo quando se desliga a energia da distribuidora o sistema fotovoltaico mantém tensão nos módulos.
Operam em menor tensão e em corrente contínua (CC), geralmente 50 Vcc. Isso ocorre pois atuam em cada módulo de forma individual.
Assim, quando a energia da distribuidora cai, a tensão nos módulos fotovoltaicos cai a aproximadamente zero
O inversor string funciona com as placas fotovoltaicas conectadas em série. Isso significa que um sombreamento em qualquer placa irá afetar o desempenho de todo o sistema.
Lembrando que a mesma lógica se aplica em caso de falhas em uma ou mais placas.
Os microinversores estão conectados individualmente, em cada placa solar. Dessa forma, o sombreamento afetará somente o módulo em questão.
Assim, nesse caso a lógica também pode ser aplicada em caso de falhas em alguma das placas solares.
Um sistema de energia solar que utiliza o inversor tradicional possui as placas solares conectadas em série. Isso significa que é possível monitorar o desempenho do sistema de forma geral, como um todo.
Em uma usina solar que conta com microinversores, devido a cada placa ser independente, somente é possível analisar a performance placa a placa, de modo individual.
O inversor tradicional possui um limite de potência. Ou seja, existe um limite de placas fotovoltaicas que podem ser conectadas, o que acaba limitando o tamanho do sistema. É importante analisar, junto à empresa contratada, se é financeiramente viável utilizar um sistema maior e ter mais geração ou limitar em um de menor capacidade, tendo menor geração
Os microinversores aceitam painéis de forma individual ou em conjunto de até quatro módulos por inversor. Isso significa que serão necessários vários microinversores, o que pode elevar o custo global do sistema.
O inversor possui uma quantidade definida de MPPTs (Maximum Power Point Tracking ou Rastreamento do Ponto de Máxima Potência), podendo variar entre 1, 2 ou 4 entradas.
Dessa forma, o sistema é planejado de acordo com o número de MPPTs disponíveis.
Isso também implica em uma certa limitação de possíveis orientações dos painéis fotovoltaicos.
Cada microinversor possui MPPT próprio. Assim, é possível extrair o máximo de energia de cada placa solar.
Além disso, é possível que o arranjo do sistema seja flexibilizado e cada módulo fotovoltaico seja colocado em uma posição.
O inversor tradicional é instalado em local próximo ao chão, coberto e de fácil acesso. Dessa forma, é mais fácil realizar qualquer tipo de manutenção ou reparo, além de não ser impactado por intempéries.
Os microinversores devem ser instalados no telhado. Isso torna mais difícil o acesso em caso de reparos e manutenções, e também fica exposto ao calor, chuva e demais alterações no tempo.
Visto que opera em uma tensão mais alta, é necessário haver maior incidência solar sobre os módulos fotovoltaicos para que o inversor comece a funcionar. Dessa forma, o sistema de energia solar pode gerar menos energia ao longo do dia.
Por operarem de forma individual, os microinversores começam a funcionar mais cedo e operam até mais tarde. Logo, o aproveitamento pode ser maior, devido à maior geração do sistema.
Os inversores tradicionais possuem garantias que variam entre 4 e 7 anos.
A vida útil está estimada entre 10 e 12 anos, ou seja, será necessária a troca do mesmo durante a vida útil do sistema, gasto esse que precisa ser considerado no momento da tomada de decisão pelo sistema.
Microinversores tem garantia entre 12 e 15 anos.
Sua vida útil pode chegar a 25 anos, esse período coincide com a vida útil de um sistema solar, portanto, não é preciso fazer qualquer troca ao longo do período.
Esse tipo de inversor é economicamente mais acessível.
Também é mais fácil de se encontrar no mercado e possui fabricantes de qualidade.
Esses inversores costumam ter o preço mais elevado, e um sistema de energia solar que utilize microinversores pode ser até 40% mais caro.
É preciso ficar atento a qualidade das marcas disponíveis, se oferecem assistência técnica pós-venda e se os aparelhos foram testados e aprovados nas condições climáticas brasileiras.
Após analisar todas essas características pode parecer que o microinversor será sempre a melhor solução, não é?
Nem sempre.
Antes de optar por um modelo analise os seguintes pontos:
Somente assim será possível afirmar qual o melhor inversor para o seu sistema de energia solar.
Quer saber mais sobre a Stonos?
Há quase 10 anos no mercado de Energia, atuamos com projetos, instalações e manutenção de sistemas de energia solar, projetos de infraestrutura de média e baixa tensão e soluções de eficiência energética.
A equipe Stonos está alinhada e compartilha do mesmo objetivo, buscando soluções descomplicadas e entregando valor real para seus clientes. Uma engrenagem perfeita para oferecer o que há de mais moderno, simples e adequado a cada necessidade!
Fique à vontade para deixar suas dúvidas e comentários no espaço abaixo ou entre em contato conosco pelas redes sociais, whatsapp ou formulário de contato. Por aqui você também poderá pedir seu orçamento gratuito!